Quando se ama não é preciso
entender o que se passa lá fora, pois tudo passa a acontecer dentro de nós. (Clarice Lispector)
Precisamos nos encontrar com nós
mesmos, entender quais são todas as nossas ações individuais no espetáculo,
para entender que o outro, mesmo sendo uma âncora da cena, não é o meu guia, e
que cada ator possui o seu roteiro/caminho específico dentro deste espetáculo.
Esperar as famosas "deixas "de marcação, perceptíveis ao olhar, deixa estes
atores dependentes. O que nós estamos buscando antes de tudo é independência,
construção individual.
Não se trata de um grito para a solidão
ou de uma brincadeira de “cobra cega”, é um pouco mais sério e um pouco menos
divertido que isso. Buscamos os sentidos de percepção individual para realizar
ações pessoais, que não interferem e não dependem do outro.
Todo o espetáculo, Granja dos
Corações Amargurados, vem sendo ensaiado
com os olhos fechados. Em breve abriremos nosso processo sobre essa
experiência, e exploraremos um contato com o nosso público além das fotos e
textos deste blog, mas caso tenha alguma curiosidade ou interesse, entre em
contato conosco, pergunte-nos, procure-nos, abrigue-nos no vosso mundo de
perguntas. Basta responder nesta postagem!
As fotos são do Nyrium e em breve
teremos mais registros dessa experiência. E mais adiante uma experiência de
olhos fechados com a presença do público. Porque o que nos satisfaz e nos
inquieta precisa ser compartilhado, beberemos um copo de escuridão e deixaremos
outro para vocês! Até breve...
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