BATOM - Tirei o BA, ficou o TOM



Batom, que tanto agrega uma indução a aparência, que traz atenção para um assunto: questionamento de gênero. Este é um dos caminhos do no projeto do Grupo Claricena, que será apresentado no dia 12 de agosto, no Teatro de Arena Sérgio Cardoso, às 20h.


Foto : Coletivo Careta

As atividades do Grupo Claricena prosseguem, e nosso antigo projeto de experimentações em Alagoas expande-se, permaneceremos produzindo nossas artes, mas vijando um pouco por outra regiões.


Foto : Coletivo Careta
Dentro de seu momento de reconhecimento enquanto um ser longe de um arquétipo, Juan não se identifica com a sociedade em que ele está inserido nem com os padrões estabelecidos. Percebe que toda a sua aprendizagem de gestos e códigos são de muitas formas distantes do seu íntimo mais humano. Em uma pergunta simples e sem grandes pretensões: Quem é você?, uma nova forma de observar toda a sua adaptação dentro de um mundo com uma “natureza” corporal totalmente imposta gera neste personagem uma inquietação, que move a descoberta de um, com seus conflitos interiores até a compreensão do sentimento essencial para a liberdade de performance de gênero que tanto deseja. 
O espetáculo foi construído com uma abordagem do ator e persona posto em cena, que se percebe diferente e brinca de ser um personagem. Trazendo a reflexão de como é difícil ser visto como um estranho, dentro dos padrões estabelecidos na sociedade machista que vivera. Na encenação também transmite-se o desejo de como precisamos entender e respeitar a individualidade do corpo do outro. 
Nesta série de gritos e reivindicações, inicialmente confusos, construiremos uma obra que visa dar voz a um conjunto de grupos e comunidades que por séculos são colocados como um erro da sociedade, por imposições bio politicas de gênero.

Foto : Coletivo Careta

O espetáculo foi construído com uma abordagem do ser diferente, na ótica da persona posta em cena, que se percebe diferente. Trazendo a reflexão de como é difícil ser visto como um estranho, dentro dos padrões estabelecidos na sociedade em que vivera algo que não se deu por escolha, mas desde o seu nascimento.

Foto : Coletivo Careta
Na encenação aborda-se a discussão de como precisamos entender e respeitar a individualidade de representação de gênero, pois vivemos em uma sociedade que discursa que “todos nós somos diferentes uns dos outros”, em vários aspectos, que busca a diferença e a individualidade do ser, desde os primórdios da vida humana. Porém, estabelece padrões onde se impõe que, homens e mulheres têm suas características próprias, tornando isso indiscutível. Se uma pessoa não se enquadra nesses padrões de gênero, homem e mulher, ela é taxada como diferente, anormal ou até mesmo uma “aberração”.

Foto : Coletivo Careta
 Estamos em um momento onde os gritos de liberdade contra estruturas que segregam e excluem grupos na sociedade ecoam, gerando uma necessidade de  visibilidade para os que antes eram entendidos como “as minorias” e sem grandes efeitos, que buscam por um reconhecimento.

Foto : Coletivo Careta
 O cenário pretende ser simples, como a vida, e conta com uma iluminação sem grandes recursos, como o nosso teatro.
Foto : Coletivo Careta

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