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mulher nenhuma cabe dentro de um apartamento - 2022

audiovisual


EM BREVE 


sobreviver é a salvação pois parece que viver não existe - 2021

audiovisual

Na tela a exposição de pensamentos de uma experiência de personagens, que a princípio se mostra simples e rotineira mas que acaba mostrando toda a força de uma inusitada revelação. O projeto da websérie reafirma em sua narrativa estética a importância de permanecer vivo em tempos difíceis, relembra que viver sempre será uma luta contra a vida, que é mortal. Materializando o universo da escritora Clarice Lispector o Grupo Claricena traz a websérie “SOBREVIVER é a salvação pois parece que viver não existe”, exibindo em sua trama pessoas em sua rotina de isolamento social na vulnerabilidade de questionamentos sobre a sobrevivência humana. Disponível temporariamente no canal do YouTube.


EP01: amor é não ter - Um rapaz, encontra-se na solidão, de sua casa, após sair de um relacionamento amoroso. Ele narra a tentativa de compreensão de seus sentimentos enquanto passa por um momento de angústia da separação.  Buscando transformar seu vazio em escrita e leitura, este jovem escritor, se perde em pensamentos mas visualiza a força e potência do desapego. O texto usado são fragmentos da obra Uma Aprendizagem ou O Livro dos Prazeres e autorais do intérprete. Com Jamerson Soares como intérprete.

Com Jamerson Soares, AL


EP02: sobreviver com o ovo - Uma mulher, narra sua relação e reflexões em seu momento de solidão na cozinha. A mesma percebe uma relação íntima e filosófica entre Ela e o Ovo, que está sempre presente ao seu olhar e em sua rotina. O ovo torna-se o objeto inseparável de si. O texto utilizado foi extraído do conto O Ovo e a Galinha, do livro Felicidade Clandestina. 

Com Letícia Figueiredo, PE


EP03: o pão nosso de cada dia - Uma mulher e sua mãe, vivenciam na sua rotina e corpo as memórias do alimento tradicional da região onde elas moram. O Sururu é apresentado em conjunto com a dança da intérprete que expõe na narrativa corporal e estética a produção das marisqueiras e marisqueiros da Lagoa Mundaú, em Maceió-AL. Em uma epifania e desejo de sobrevivência. Os textos realizados são fragmentos do Livro Um sopro de vida.

Com Clecí Nascimento, AL


EP04: amor é não ter/desilusão - Um rapaz, busca transformar sua solidão em solitude. Após o despertar da necessidade de desapego. Um rapaz processa em sua rotinas marcas e memórias de um antigo relacionamento amoroso. Passando de um processo solitário para um desejo de felicidade desconhecida e desilusão. O texto usado são fragmentos da obra Uma Aprendizagem ou O Livro dos Prazeres.
Com Jamerson Soares, AL


EP05: segredos para viver - Um Alguém, busca na sensação de sigilo e segredo, explorar o silêncio e a tranquilidade de estar apenas seguindo sua rotina silenciosa em seu lar. O seu segredo a ser revelado é tudo o que ele ganhou ao deixar de amar um outro Alguém. Os Textos utilizados são fragmentos do Livro Água Viva. 

Com John Fortunato, AL


EP06: sobre a eternidade - Uma pessoa em seu lar faz o que costuma fazer todos os dias, mas busca experimentar a eternidade. As alegrias de um coração selvagem mergulha em seus próprios vazios, prolongando o quanto pode os momentos de silêncio e pausa de sua solitude.

Os textos utilizados são fragmentos do primeiro capítulo “Alegrias de Joana” do livro Perto do Coração Selvagem.

Com Juan Pedro, PE


EP07: sobretudo, sobre nada - Um escritor  investiga a sua existência pela ótica do enclausuramento. Aproveitando os momentos em seu lar para escrever uma simples nota de introdução de sua novela ao leitor. O que parecia apenas uma simples escrita toma outros caminhos reveladores. Os textos utilizados são fragmentos das notas da autora (Clarice Lispector) sobre a sua escrita da obra A Hora da Estrela e outros trechos da mesma novela.

Com Felipe Espíndola (PE)


EP08: para nascer - Uma mulher enfrenta um período de pausa e compreensão dos seus pensamentos, em meio a mais um dia, isolada em sua casa, investiga em seu corpo e em sua solitude a força necessária para fazer nascer a vida, tornando visível seus pensamentos mais profundos sobre a sua existência. Para o episódio, foi convidada a atriz Gessyca Geyza (PE). Os textos usados neste vídeo são do livro O Lustre, escrito por Clarice Lispector.


EP09: vazio espiritual - Uma escritora tem se deparado com o vazio nos seus momentos de criação. Buscando resgatar suas memórias e mergulhando no processo de escrita, ela permite sentir a liberdade em momentos de ausência criativa, tédio e solidão. Primeiro vídeo em tributo aos 101 anos de Clarice Lispector. Os textos usados são do livro póstumo Um sopro de vida, com interpretação de Amara Hartmann (Franco da Rocha - SP)


EP10: sobre literatura e bruxaria - Um corpo solitário em seu lar, se entrega as memórias corporais e busca ocupar e sentir a sua casa de forma vivida, ritualística em um processo de ancestralidade com a natureza este corpo se refugia e medita em pensamentos sobre literatura e bruxaria. Os textos usados nesse episódio são do discurso de Clarice Lispector no congresso de literatura e bruxaria de Bogotá (1975). A corpa criadora é de Alefe Passarim (Brejão - PE).


o banho de sol da barata - 2021

dança-teatro (em processo de montagem)


O Banho de sol da barata, trata-se de uma montagem cênica cuja linguagem objetivada é a dança-teatro, ancorada em uma perspectiva de estudos sobre o teatro experimental realizado por pessoas pretas. A dramaturgia da obra é escrita por Ueliton YouTsa e se inspira na narrativa estética do livro Metamorfose de Franz Kafka e A paixão segundo G.H. de Clarice Lispector. O projeto expõem a urgência em abolir a domesticação do corpo preto nos ambientes de trabalho através de uma investigação experimental de pessoas negras em função de uma ficção científica que desconstrua determinismos raciais decorrentes do racismo contra pessoas negras. Para isso, apresentamos alguns dos principais aspectos da domesticação de empregadas no ambiente “familiar” a partir de procedimentos em dança-teatro da encenação, lançando em cena materialidades que traduzam a urgência e relevância desse tema. 


ENCENAÇÃO Anderson Vieira DRAMATURGIA Uelitom Youtsa DRAMATURGISMO Amanda Costa, Karina Pimentel e Laís Motta APOIO Núcleo Negro SP Escola de Teatro e SP Escola de Teatro.


temos fome - de manchetes, vítimas e tragédias - 2020

audiovisual 


O assassinato de uma mulher é o tema na rádio TEMOS FOME. Entre fragmentos de relatos que precedem o incidente e memórias sobre a vítima, procuramos pistas que indiquem o culpado. O programa da rádio é conduzido por narrativas e mensagens de pessoas que tiveram contato com a vítima, onde as peças dessa tragédia são conectadas. Com a programação transmitida por áudios, vídeo chamadas, fotos, emojis, memes e textos de WhatsApp, o público tem acesso aos fragmentos do incidente e monta as partes dessa narrativa – tudo isso sem sair de casa. As peças do quebra-cabeça são dadas para que enfim descubra-se: quem matou esta mulher?


CRIADORAS INTÉRPRETES Amara Hartmann, Emerson Fernanda, Heitzmann, Mariana Nunes, May Oliveira ENCENAÇÃO AUDIOVISUAL Anderson Vieira DRAMATURGIA Julia Balista DIREÇÃO DE ARTE Amara Hartmann TÉCNICO DE TRANSMISSÃO Vinicius Prates PRODUÇÃO EXECUTIVA Paloma Rodrigues PRODUÇÃO Grupo Claricena e Romã Atômica.


a descoberta de um - 2017

teatro

Dentro de seu momento de reconhecimento enquanto um ser longe de um arquétipo, Antônio não se identifica com a sociedade em que ele está inserido nem com os padrões estabelecidos. Percebe que toda a sua aprendizagem de gestos e códigos são de muitas formas distantes do seu íntimo mais humano. Em uma pergunta simples e sem grandes pretensões (Quem é você?), uma nova forma de observar toda a sua adaptação dentro de um mundo com uma “natureza” corporal totalmente imposta gera nesse personagem uma inquietação, que move a descoberta de um, com seus conflitos interiores até a compreensão do sentimento essencial para a liberdade de sua vida. Antônio não se identifica com o seu gênero e deseja permanecer se questionando. O que fazer?


ENCENAÇÃO Anderson Vieira CRIADOR INTÉRPRETE E DRAMATURGIA Juan Pedro FOTÓGRAFA COLABORADORA Pam Guimarães (Coletivo Careta) FOTO Nyrium DESIGN Suane Monteiro APOIO DITEAL, Imburana produções e Milka Freitas.


adeus, clarice! - 2016

teatro


Quanto barulho e cantoria nesse Jardim! A Orquídea é apaixonada por Margarida que, por sua vez, ama o Narciso que, ama somente a si mesmo e as suas pétalas. Rosa e Cravo, estão em uma saga que parece não ter fim, tapas, beijos, brigas e declarações não pode sair da rotina desse casal atrapalhado. Açucena e Victória Régia apenas observam todas essas cenas comum e sentem que a seca que se passa no jardim é pior que a solidão. Falando em solidão temos a Tulipa Negra que tem um grande carma em sua vida, culpa de um amor impossível. Angélica e Violeta completam a história de impossibilidade amorosa. Eis que o Lírio, visitante deste jardim traz para essas flores um pouco de alegria e vos convida para uma mudança. Uma mudança do Jardim Alagoas para o Jardim Belém começa a ser organizada  pois um grande período de seca se aproxima… mas parece que nem todos querem ir embora e preferem correr o risco de não existir mais.


ENCENAÇÃO e COMUNICAÇÃO GERAL Anderson Vieira MÚSICOS Paulo César Moreira e Henrique Nagope DIREÇÃO MUSICAL Daniel Oliveira INTÉRPRETES Aysllan Liberato, Bruna Santos, Bruno Leon, Gaby Ferreira, Jamerson Soares, Letícia Figueiredo, Maiara Padilha, Suane Monteiro, Tamires Iandra e Victor Satti ILUMINAÇÃO Juan Pedro DESIGN: Suane Monteiro FOTOGRAFOS COLABORADORES Washingtom d'Anunciação e Nyrium FOTO Romário Steven APOIO Universidade Federal de Alagoas e DITEAL.


tudo vira pó - 2015

performance art


O estado do pó é segundo ensinamentos cristãos e mitológicos matéria prima para a criação do homem, assim como, atualmente, é o instrumento para a edificação e construção de objetos e materiais para a sobrevivência humana. Para esse mesmo pó todos os corpos do mundo retornará, no seu processo natural de decomposição. A ação performativa Tudo Vira Pó questiona e investiga esteticamente a relação do indivíduo com o pó. O suor do trabalho e toda a aquisição capitalista tão desejada ao longo de anos retornará para uma matéria barata e sem valor, leve o tempo que levar, toda a corrida frenética por elevações sociais através de bens materiais, no fim, não levará a lugar nenhum. O ser humano sempre retornará ao elemento de onde ele mesmo foi gerado, a areia, o barro, o pó. E isso depois se tornará outros corpos e outros objetos... e o ciclo da poeira não para.


PERFORMES Anderson Vieira e Juan Pedro FOTO: Bruno Alves APOIO Mostra IP - Intervenções e Performances e Coletivo Careta.


granja dos corações amargurados - 2015

dança-teatro


Trabalhadores exausto de um sistema exploratório, revelam e refletem sobre as suas secretas funções no mundo, em meio a um emaranhado de discursos sobre o instrumento de trabalho deles, algo começa a não funcionar bem e a produção da Granja começa a afetar o estado de presença de cada um dos trabalhadores, afetados pela força do próprio pensamento vemos os trabalhadores imergir em um estado de epifania. Mesmo assim, persistem no rigor do trabalho e não param de produzir. Afetados por surpresas amorosas e discussões sobre a real existência e função do OVO e da GALINHA eis que… Descubra o real sentido dos Agentes Secretos disfarçados e distribuídos pelas funções mais reveladoras na Granja dos Corações Amargurados. 

ENCENAÇÃO e COMUNICAÇÃO GERAL Anderson Vieira ASSISTÊNCIA DE ENSAIO Lucas Lerato e Diogo Honorato CRIADORES INTÉRPRETES Victor Satti, Bruna Santos, Tamires Iandra, Felipe Leite, Maiara Padilha, Fernando Lima,  Aysllan Liberato, Suane Monteiro, Jamerson Soares, Nathalle Albuquerque, Débora Cavalcanti, Everardo Saturnino, Daniel Oliveira. ILUMINAÇÃO Juan Pedro FOTÓGRAFOS COLABORADORES Washington d'Anunciação e Nyrium FOTO Nyrium DESIGN Suane Monteiro SOCIAL MEDIA Anderson Vieira  APOIO Universidade Federal de Alagoas, Espaço cultural Salomão de Barros Lima  e Escola Técnica de Artes, DITEAL - Teatro Deodoro.


espectro - 2014

dança-teatro


O espetáculo traz a figura de uma mulher Pecadora, uma personagem sem direito a voz e que será queimada em praça pública. Julgada pelo seu marido, por um sacerdote, dois guardas e um povo, ela é acusada de cometer “o pecado dos pecados”: traiu o amante e o marido. Livremente inspirado na obra A Pecadora Queimada e os Anjos Harmoniosos de Clarice Lispector, a história se passa em um tempo indeterminado e com personagens sem nomes próprios, trata-se de uma história inacabada, com um fim, porém sempre lhe faltará respostas, respostas essas que esperamos “que alguém no mundo nos dê”. Amém para nós todos!


ENCENAÇÃO e COMUNICAÇÃO GERAL Anderson Vieira INTÉRPRETES Antonio Francisco, Cleci Nascimento, Diogo Honorato, Emerson de Lira, João Tenório, Victor Santos, Mare Gomes, Meire Benuche, Rozebel Tenório FOTÓGRAFOS COLABORADORES Amanda Costa, dalberto Farias, Nivaldo Vasconcelos, Pam Guimarães e Washingtom D’Anunciação ARTE DIGITAL (PROJEÇÃO) Pam Guimarães ASSISTÊNCIA DE ENSAIO Aysllan Liberato ILUMINAÇÃO Juan Pedro ORIENTAÇÃO ACADÊMICA Ivanildo Piccoli APOIO Universidade Federal de Alagoas, Grupo Clowns de Quinta, RPG Entretenimento e Espaço Cultural La Rosa Mossoró.

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